Aqui ficam algumas das principais questões que julgo
serem importantes. Sinta-se livre para me fazer chegar outras questões que
gostasse de ver aqui esclarecidas.
O que se pode encontrar numa consulta?
Numa consulta pode, acima de tudo, encontrar orientação
e bem-estar.
O objectivo das consultas não é dar respostas absolutas, mas guiar à sua verdade interna. Orientar e possibilitar uma
visão aberta dos caminhos possíveis, acrescer de consciência e luz e de maior
auto-conhecimento a quem as procura.
Uma consulta é, acima de tudo, uma forma de saber um
pouco mais sobre si próprio. Através dela vai ver reflectidas as suas
tendências e os seus padrões.
Nesse tempo e espaço, que são seus, vão ser falados e explorados temas como a sua
personalidade, os seus principais
desafios, os seus ciclos pessoais, capacidades e limitações, entre outros.
Em suma, a consulta vai falar sobre si e sobre a sua
vida.
Quando procurar uma consulta?
A consulta é uma óptima ferramenta de apoio ao auto-conhecimento e pode e deve ser feita sempre que tiver vontade de se auto-explorar
um pouco mais.
Pode ser de grande utilidade quando surge
a dúvida, ou se aloja a confusão. Quando não é fácil ligar-se ao seu coração ou à
sua própria intuição. Quando sente que o caminho é mais difícil ou que as respostas não
surgem. Quando não consegue tomar decisões e sente que perdeu a capacidade de
ver as situações com clareza e discernimento. Ou simplesmente quando procura
mais luz e bem-estar para a própria vida.
Porquê
procurar aconselhamento num terapeuta e não num amigo?
O terapeuta tem a formação, intuição, técnica e
experiência capazes de o auxiliar e orientar de forma isenta de intenções,
profissional e esclarecedora. É também uma figura distante ao problema, sendo
por isso capaz de uma análise e clareza que os mais próximos normalmente não
conseguem ter.
O
terapeuta vai resolver os meus problemas?
Não. O terapeuta vai auxiliá-lo, e orientá-lo para
que tome as suas decisões e resolva os seus problemas de forma mais esclarecida
e consciente, com mais clareza e capacidade.
Ao terapeuta cabe apenas mostrar o caminho, levar
informação, orientar e facultar experiências e desafios, enquanto que ao
individuo cabe o compromisso de fazer as suas escolhas e transformar as suas
próprias situações de vida.
Não compete ao terapeuta caminhar pelo cliente. Este
apenas pode auxiliá-lo a encontrar o seu próprio rumo.
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